sexta-feira, 31 de julho de 2009

SEM SONO OUTRA VEZ!!!

Esta noite perdi o sono!
É incrível como às vezes isso me acontece sem motivo aparente. Tomei um Diazepan 5mg, na noite anterior antes de me recolher, o que aconteceu por volta de 23h50, até um pouco mais tarde que o habitual. É incrível que esta droga não tenha feito efeito, pois desde as 04h estava acordado, sem ter muita coisa para fazer. Levantei e fui arrumar uns papéis que estavam jogados sobre os outros em uma mala detrás da porta do meu quarto.

Ao som de Maria Bethânia “As canções que você fez pra mim” , reli uns oito ou dez e-mails trocados em abril e maio de 2004 com a pessoa que viera a se tornar o grande amor de minha vida, relembrando os bons momentos, e o momento em que mais sofri. Porém não sofri nem um pouco com estas lembranças; Adentrei pelos cartões de aniversário que recebi de colegas de trabalho nos últimos quatro anos. Cada ano um cartão assinado pelas pessoas presentes na equipe, e o mais incrível que somente uma pessoa perdurou por todos os cartões que recebi, ou seja, somente uma durou todos os anos na empresa. Algumas pessoas assinaram em somente um, outros em dois, outros em três. Isso demonstra que as pessoas passam por nossa vida com uma intensidade tão grande e com uma rapidez ainda maior e que ainda que prometam amizade e sinceridade eternas, ficam somente ali, guardadinhas no canto dos nossos corações, muitas vezes para sempre.

Comecei a sentir saudade de pessoas... de pessoas que admirei, que tive respeito, que me deram muitos puxões de orelha para aprender a fazer a coisa certa. Mesmo muitas vezes estando eu mais do que justo, ou mais do que certo... e mesmo assim, fui chamado à atenção. Foi tão difícil!!! Nada pior do que você ser acusado de ter feito o que não fez, e não ter como se explicar, ou não poder se explicar, ou até mesmo não ter chance. Com o tempo, isso foi mudando, fui aperfeiçoando e moldando o que sou, e fui aprimorando os meus conhecimentos, e me tornei mais pacifista, tolerante e um pouco mais esperto. Sei que sou ainda muito pequeno perto do que quero ser, e irei lutar para subir cada degrau desta escada que compõe a vida.

Irei procurar viver o amor mais intenso, o momento mais mágico, a loucura mais séria que já pude. Vou me dedicar a amar mais, a ser mais eu, a ser mais humano e a viver para as pessoas que de fato me amam.

Espero que você leia isso que escrevo agora, pois me refiro exatamente a você mesmo, você que está mexendo com as minhas estruturas e fazendo com que eu nasça de novo para mostrar ao mundo o que existe de tão belo em minha alma.

Obrigado por existir e por despertar isso em mim. Te adoro.

30 de julho, 2009.

domingo, 26 de julho de 2009

Hoje eu Amanheci Carente!!!

Acho que sou o único homem da face da terra que acorda e fica olhando a cara do amor enquanto dorme... assistindo, e acho lindo.... pois penso que enquanto dorme a pessoa esta ali desarmada de maldade e de maus pensamentos! O tesão que me toma o corpo, é contido em um abraço, e é aliviado ao tempo que escuto o bater do coração e a respiração profunda. Isso é mais importante que o contato físico na explosão dos orgasmos ofegantes.
É o momento que ela está totalmente pura e indefesa, está livre das artimanhas e das façanhas mundanas e podres. Está livre do conceito formado e dos desejos carnais e interesseiros. E é exatamente ai que eu me realizo!
O meu prazer é dar prazer! Sinto-me realizado no momento que olho para aquele rosto feliz, que mesmo que não me diga nada, sei que está transmitindo uma sensação boa, e um carinho desmedido!
Venero o silêncio, e idolatro os sussuros mais que os gemidos!
Ainda acredito que tenho essa característica, por ter tido isso por muito pouco tempo, e é uma das poucas coisas que me faz ainda querer acreditar no amor, ou na cumplicidade que pode existir entre dois seres de uma mesma espécie.

É tudo o que desejo reviver, e vou viver para que isso volte a acontecer, pois sei que em algum lugar deste país imenso outra pessoa procura por isso, e quando chegar o momento certo estarei ali para satisfazer estes desejos. Pois a carência deste domingo frio de julho, não é capaz de fazer com que eu estrague este período de espera que só serve para fazer completar os traços que faltam deste quebra-cabeça maravilhoso que é a vida!

Te adoro de mais.
Um beijo do tamanho da distância que nos separa!

SAC

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Um dia Frio...

O dia frio me deprime.
Faz dois dias que mal se pode colocar a cara lá fora. Dois são os motivos: O frio e a chuva.
Eu os amplio para tantos que mal cabe em ambas as mãos, vem a preguiça, o medo da gripe suína que está se alastrando pelas cidades vizinhas, vem a vontade de ficar na cama o dia inteiro, a vontade de ficar na internet o tempo integral, o desejo de ver TV, a preguiça de sair para comprar algo para comer, e a falta de vontade de colocar uma panela no fogo com um pedaço de carne que está no congelador!!!
Sair de casa chovendo é a treva.

Hoje a Cleide me tirou de casa. Conseguiu me levar em Diadema. Fomos ver uns quadros. Uma amiga dela que pinta maravilhosamente, e com preços acessíveis me deixou encantado. De início vi o quadro da Monalisa. Não estava assim, perfeito como a Monalisa do Da Vinci, mas estava linda com um preço tentador. Nem olhei muito senão eu comprava e no momento não estou podendo...

Fiquei o resto do dia em casa, comendo uns docinhos (poucos, pois nesse frio, comer doce, é uma obesidade certeira adquirida), e fiquei com o meu violão tocando, tocando, tocando... fiz calo no dedo e parei!

Agora a moda é tocar violão. É com ele que me esqueço dos problemas, e navego nas águas mansas que correm pelas encostas do Brasil... cheguei neste devaneio ao norte do país e fui buscar quem eu tanto procurei por cerca de dez anos. Eu acho que encontrei.

Cantava junto ao violão. Não era nada ritmado, não sei tocar violão, nem flauta, nem guitarra, e nenhum outro aparelho que produza som, seja eletronico, de sopro ou de cordas. Eu não levo jeito para a coisa e nem adianta forçar a barra. Tem gente que não consegue tocar um instrumento, outros, não conseguem cozinhar, outros não sabem fazer compras, e eu não sei quase isso tudo.

CBS não é a radio que toca notícia, mas é a com ela que sintonizo o dia inteiro... conto os dias e os momentos para que chegue logo o final de ano, e que logo chegue o Natal e que venha o Ano Novo, trazendo o mesmo amor e a paz que estou desejando para todo o restinho de ano.
E haja calos nos dedos, para dedilhar a canção que o amor compôs para nós!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Estrada do Amor


Não entendo muito bem de amor.
Acho que sou o cara menos indicado do mundo para falar sobre, mas me indico para falar sobre dor, porque sou especialista nisso.
Descobri lendo que nem tudo o que falam sobre o amor, é verdade, e que não tem uma receita de bolo para entender o que se passa com cada pessoa. A pessoa que criou o amor, foi tão complexa, que fez um tipo para cada tipo de pessoa. Assim ninguém nunca saberá o ponto de tirar do forno, e quando tiram e está perfeito, foi pura coincidência.
Acredito que tenho pensado no amor, mais do que eu mesmo gostaria, e fico bobo como esse sentimento consegue mudar a vida das pessoas e transformá-las em outras.
Um poeta disse que "o amor é cego" e isso é uma coisa que eu não duvido, porque eu tenho amado cada coisa... desde os sapatos de meu irmão ao nome impresso em um cartão de crédito
Existe um tipo de amor, aquele bem cruel que gosta de maltratar a gente, costumam dizer que este vem quando, não se sabe o quanto se ama, ou não é correspondido, esse tipo de amor, eu acho que nunca vivi, e se vivi, foi tão disfarçado que meu coração nem foi capaz de enxergar isso.
E prá acabar a palhaçada, tem aquele tipo de amor, que parece uma via de mão única, em que só um ama, e o outro olha. E como se não bastasse olhar, ficam sendo personagens de histórias em quadrinhos. Fica sendo a história daqueles que se machucam sozinhos, como se fosse uma maldição dos que não foram amados, os deficientes de carinho e de amor, e que pelo visto nunca terão essa mesma correspondência, visto que nunca terão uma outra metade para completar um inteiro.

E por isso, a estrada é tão longa...

sábado, 18 de julho de 2009

Harry Potter e a Noite de Vômito!!!


Caramba... eu aqui de madrugada, certamente vão dizer que não tenho nada mais importante para fazer. E acertaram!
Jesus Amado!!! Ontem a tarde, acordo com um telefonema do Adalton, me convidando para assistir ao Filme do Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Certamente arrependido, porque na sexta à noite tinha recebido o meu convite, mas recusou, por motivos particulares (dele).

Bom, o que importa, é que chegamos no Shopping, antes das 18h, e quando fomos comprar os benditos ingressos, já não tinha mais... as próximas duas sessões estavam esgotadas. Apelamos para a terceira que seria às 20h50! Ficamos por ali, tomamos um chá de cadeira, e segui o conselho dele para jantar em um restaurante chamado "Coração Mineiro". Maldita hora que aceitei. Deixei lá quase R$ 25,00.

Comi, meio que a contra gosto, com medo do resultado que aquela comida esquisita iria me proporcionar. Ficamos igual dois doidos falando putaria, deitados no chão da calçada do estacionamento do shopping olhando para o céu que se fazia de teto, e tinha umas poucas estrelas opacas.

Dai então me liga o meu grande amigo o Leandro, que estava com o Thiago em um canto qualquer da cidade. Convidei-os a ir ao Shopping (O ABC Plaza), chegaram dentro de alguns minutos. Bom, resultado: Eles ficaram por ali e entramos para assistir ao Filme. Tudo ia bem até que eu fui comprar a pipoca. Não sei quem foi o idiota que inventou que pipoca e filme combina. Acho que um retardado mental, pois na verdade aquilo faz é atrapalhar. O barulho da pipoca estalando nos dentes tira a minha concentração. Acho que é porque na verdade, parece com isopor e demora em encher a barriga e não tinha nada mais leve para inventar. Só pode ser isso. Bem que poderiam servir isopor doce, ou algo do tipo, como pé de moleque, algodão doce, picolés, sorvetes, doces, balas... aff ou algo mais barato. Lá se foi mais R$ 15,00!!! Desse jeito eu vou à falência.
Gente, falando do filme....
O Harry Potter, está bem... demais pro meu gosto. Já comecei me estressando porque eu fiquei por mais de 15min na fila da pipoca e perdi o começo. A Hermione é linda, mas desta vez deixou de ser a atenção da escola de bruxaria. O Lord Valdemort não aparece, o que deixa o filme sem graça. Como sempre os bruxos do mal, tem um poder fora do comum, que eu sempre fico impresionado, como os poderes dos maldosos conseguem ser mais intensos e mais bonitos que os do bruxos do bem, como na hora que explodem a casa dos Weasley, no castelo quando a bruxa que matou o Sirius Black explode todo o salão vicinal... O Viltor Malfoy consegue um nome de "Draco" que eu nunca sabia que ele tinha... Os gêmeos Weasley estão enooooormes, o a irmã do Ronie apareceu bastante também. Veio a parte mais tosca: Eu morrendo de enchaqueca, e o bruxo Alvo Dumbledore morre! Pode uma coisa dessas? O bruxo Severo Snapes, até que enfim, se revela o principe mestiço, e mata o Dumbledore, e dai então, nada de novo acontece. Eu me estresso com o final, fico puto da vida, e saio de lá bufando, já quase meia noite. O Leandro estava de carro e trouxe a gente.

O Thiago está aqui, coitado dormindo no sofá após ter escutado centenas de viagens ao banheiro, enquanto eu morria de dor de cabeça e fazendo vômito. Aquela comida mineira, que além de indigesta me custou o olho da cara quase me mata. Fiz dois ou três vômitos (Leandro, eu tava te zuando, e ia esquecendo de falar: Você dirige bem viu?).

Agora eu vou descansar um pouco, depois dessa maratona infernal que se tornou o meu sábado. E nunca mais eu assisto o Harry Potter, o último filme não vai ter o meu dinheiro de bilheteria, ainda bem que só paguei metade, o que já é um absurdo!!!!

Aff, vou ali vomitar. Até mais....

A Urgência de Viver

A mão que afaga é a mesma que acorrenta, e os sentimentos que me envolvem podem ser os mesmos que me torturam.
A cada momento que se passa é um misto de mistério que envolve a penumbra cinzenta e a incerteza que toma conta deste coração que só pensa no momento que poderá te tomar no colo e poder dizer todos os sussurros que pairam na mente.

O coração começa a aquecer, e arrefecer todo o corpo, e a sensação que brota neste coração singelo faz com que o liquido que corre pulsante qual rubra tinta espalha pelo rosto, aquecendo o semblante, me faz refém e cúmplice deste momento tão esperado.

E neste devaneio louco, sincero poético, me envolvo, não permitindo que meu casulo de proteção e meus sentimentos puros e mais do que únicos possam ser invadidos. A mão que escorrega pelo seu corpo, a boca que desesperadamente procura a sua, desesperada por um beijo acalantado, é a mesma que diz palavras de melancolia nas madrugadas de insônia. O toque do ensurdecedor telefone durante a noite me remete a você, e a sintonia que há ao ouvir tal feito, faz-me mais conhecer mais de teus sentimentos e me tornam mais respeitador de teus desejos.

Esperar-te-ei pelo momento de poder dizer tudo o que realmente ora pensara, e tudo o que estiveste guardado no vazio do meu profundo ser, e que possa mostrar tudo o que de tão belo está guardando a minha alma, nestes dias primários que envolvem o outono. O céu engole a negra imensidão que separa meus olhos dos teus, e me perco nas entrelinhas e nos entraves do teu sorriso.

O teu silêncio, necessário para que teu coração se dissipe da dor desmedida é o que espero poder me envolver em pouco tempo. A paciência, virtude esperada, é o que também me desvencilha, e me esvazia de mim.

O tecido que envolve esta manhã de abril, é o que me inspira a doar de mim uma parte a esbravejar em papel tudo o que meu ser inspira ao tempo que é o mesmo que loucamente tenta te dizer, e começa a implorar pela agilidade da resposta, uma vez que coração não sabe esperar o momento oportuno para se aquietar.

Começo a entender que a razão é uma eloquência óbvia e que o coração é um músculo sem nenhum entendimento do que acontece com os humanos, ele simplesmente quer, não pensando em consequência, e que não posso ir construindo as imperfeições que segundo ele impera junto a um futuro que ainda não aconteceu.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

REVELAÇÃO

Descobri-te para sossego do meu espírito,
Sonhei por diversas vezes encontrar-te
Que rumo tomastes, que o desviou de mim?
Estiveste acaso perdido entre os arranha-céus?
Ou estivestes submerso nas profundezas do oceano?
Quem sabe até no pico de uma montanha,
Pensando, querendo tê-la.

Das tuas andanças nada sei,
Mas enfim te encontrei,
Em meio a um mundo conturbado,
Deficiente de Compreensão,
Deficiente de Amor,
Deficiente de Amizade.

Mostraste-me a beleza da flor
E a magia do amor.
Trouxeste de volta,
O desejo contido no coração,
E levastes para longe
A angústia da solidão!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ontem e hoje...


Depois de não entender o que se passou comigo há menos de um mês, hoje comecei a observar o que me aconteceu há quase quatro anos!
Um toque gélido, um mito de sombra e de dor, pairava sobre meu coração.

Antes eu tinha o simples desejo de ter alguém para amar...
Depois eu tinha o louco desejo de estar namorando...
Mais tarde despertei a curiosidade do que era ficar sem amar...
Em menos de um ano eu já queria, namorar, amar e ficar sem namorar tudo junto,
E dentro de um mês consegui tudo isso e mais a solidão.

Comecei a entregar currículos a procura de alguém que me amasse, e não consegui candidaturas e nem propostas que fossem dignas de uma seleção, como se o coração fosse um emprego procurando candidatos.

Depois disso, fui morrendo aos poucos, a cada acontecimento da minha vida...
Comecei em escalada para o abismo a cada mês e a cada semana descia um degrau. Fui parar no mais profundo e desabitado mundo dos humanos, mas nem assim, maldisse ou odiei o motivo da minha queda, pelo contrario reuni forças para que na subida eu fosse triunfante;

Depois de quase três anos consegui reeguer a cabeça de tudo o que passei e voltei a reconquistas as perdas que tive, e a ressuscitar as morridas que enfrentei.

Eu morri tantas vezes, morri quando cai e não conseguia levantar, morri quando amei e não consegui esquecer. E morri principalmente com a minha dignidade que não consegui conquistar por tão cedo.
E hoje eu não quero perder essa novamente, pois foi a última que eu conquistei e é a mais difícil, mas também eu nunca mais quero sofrer igual, pois eu acho que não agüento passar por tudo novamente.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Rolim de Moura, parece nome de gente!!!

A cada dia que passa eu me afundo na certeza de que a felicidade consiste em um dado momento e não na eterna realização de um sonho.
Comecei a sentir algo estranho dentro do meu coração, que não tem nada haver com amor platônico, embora as semelhanças as vezes me confundem. Descobri quase do lado de lá do continente uma pessoa que tem os mesmos atributos que eu procuro, e que caso não sejam os mesmos são os mais parecidos possíveis.
Parei de procurar a metade da laranja, pois como diria a atriz de um fime nacional, "não conheço ninguém que tenha o sonho de ser uma laranja inteira", e no momento que eu parei de procurar e de idealizar a figura que sempre quis me apareceu de sopetão.
Ainda não vou ter a pretenção de dizer que achei a minha metade da laranja, porque senão eu descubro em pouco tempo que era limão ai, ferrou tudo!!! Vou deixar a coisa fluir e então quem sabe essa laranja não vire mexirica e então poderei espalhar a novidade para todos.
Mas então, enquanto eu sei que quase ninguém lê isso, eu vou confessar por aqui: Estou meio que amando, Rolim de Moura! Eta que o Norte está me deixando louco...

domingo, 12 de julho de 2009

santo, mas sou enigma...


Não sei porque ainda eu posto nessa coisa, se ninguém lê!
É incrível... eu fico postando, postando, bostando... e até onde sei ninguém comenta. Acho que ou parar de pretensão que alguém leia isso, e se lê, porque não deixar um comentário que pelo menos passou por aqui?
No dia que eu amanhecer com o ovo virado e falar uma meia dúzia de palavrões, serei censurado, e disso eu não tenho dúvida!!!
Nasci assim, vivi assim, e pelo jeito vou morrer assim! Não sou arrogante, ao ponto de achar que sou absoluto, e não sou humilde a ponto de achar que ninguém me dá importância, pois sei que incomodo, e se eu incomodo, é porque coisa boa eu não sou.

Nunca fui santo, e não tenho a mínima pretensão de ser, pois santo para mim só existe um: DEUS e não mais. Sou uma cacimba de água funda, que todos que caem morre afogado quando mergulham em minhas idéias.
Não sou o melhor amigo, e nem sou o pior. Sou o dia de ontem melhorado. Sou o amanhã sem lapidação. Escrevo aqui porque não tenho na cara, uma gota de vergonha, e os que leem e não comentam, não deveriam ler, por três coisas:

- se não me amam, fariam um favor em passar longe de tudo o que eu escrevo.
- se me amam e não leêm se enganam, pois não amam.
- sou Oito ou Oitenta: se não me amam, por favor me odeiem!!!!

Eu tenho o meu modo de amar e nem sempre é igual ao modo que os outros amam. Quando é amor de amigo, é amigo e pronto. Se é de namorado, sou o mais perfeito namorado que se pode ter, dispenso comparações, porque eu sou perfeito, sou único, sou absoluto, sou foda, sou o cara, sou o tal. Não dou motivos e nem vazões para desconfianças e não permito tal! Eu sou o homem que todas as pessoas desejam para se relacionar, seja mulher ou seja homem sou o cara que não consegue enxergar além das esquinas e não procuro nos horizontes, tenho os olhos vendados. A menos que as pessoas não queiram um namorado sério.

Acho que é por isso que vou ser putão! Vou aprontar, vou transar tanto, com tanta gente que vou esquecer os nomes. Vou gozar como nunca gozei, e vou fazer o que nunca fiz, e vou tentar posições que nunca tentei e fazer loucuras que nunca fiz, e vou jogar em jogos que nunca joguei e vou aprontar o que nunca aprontei.

E se me perguntarem: Quem é você? Eu não vou ser arrogante em responder e nem despretensioso para me apresentar. Assim, vou dizer:
Me siga e descubra, pois sou santo, mas sou enigma...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O MAR


Oh Mar imenso...

A ti neste momento elevo a minha dor!!!
Tu como ninguém entendes as minhas lágrimas,
Por seres fiel companheiro do meu lamento.

A tua prata beija meu rosto
Inquieto de amor e solidão...
Tu secas meu pranto, e lavas minha face na tua imensidão,
e teu barulho cala meu choro, para ouvir o murmúrio das ondas sombrias sob a lua, sob a luz da madrugada.

Já ouço ao longe vozes que me entristece
Que me tortura e maltrata o coração sofrido.
Pois sei do meu futuro, ele sempre é de sofrimento.
Tu entendes e sofres mais do que eu
Pois estás sozinho, tão grande nesta imensidão...
Tal qual a lua, no céu tão grande,
Céu imenso, de estrelas.

O mar! Oh lua, como és belos e formosos... e sozinhos!

Assim como eu sou só. Só eu.
Sou eu neste mundo de perdidos eus.
Oh Lua, és conselheira dos solitários, dos tristes,
Que necessitam de palavra amiga, como eu.

Tu estás solitária, pois não aprendeste a consolar
embora faça companhia ao choradores, vários...

Oh Mar!
És sozinho pela madrugada adentro,
Nos murmúrios da dor e dos entraves mais profundos do peito humano!
Os desarraigados, os apaixonados, a ti procuram, a despejar a dor...

Eu a cá como um cão sem graça,
Quando chega o frio, quando chega a chuva
Recolhe-se num canto, a tremer, a rosnar,
Porque não fazem companhia a mim?

Estou sozinho neste mundo de eus
Somente eu, como eu, entre tantos
Bem como há vocês, só vocês no céu cinzento e na areia de prata
De amor solitário e cintilância serena...

(Noite de 23 de novembro de 1998)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Dia Comum

Hoje eu fui a São Paulo com um amigo. Falamos merda o tempo todo. Se bem que eu nunca falo merda, posso no máximo falar coisas que não são tão edificantes, mas até aí não tendo padre por perto para corrigir, ta valendo.

Até então estou na minha. Demos uma volta pelo centro de São Paulo, ali pela Santa Ifigênia, pela 25 de março, se bem que não comprei nada, mas faz bem andar por ali. Alimenta o ego, e esvazia o bolso.

Cheguei em casa, cansado, já era de tarde e após um banho capotei!
Acordei de noitinha, tomei uma garrafa de smirnoff ice e uns três copos de batida de vodka com abacaxi.. estou aqui escrevendo sem ler.

Alguém me socorre?

O Brasão dos Sátiros