domingo, 26 de dezembro de 2010

SOBRE O NATAL

Às 03h da manhã do dia 25 de dezembro, me sinto na obrigação de responder as tantas perguntas que tive com relação ao Natal e minha indignação por ele.

Primeiro: Jesus não nasceu em dezembro, muito menos no dia 25; é o primeiro motivo que tenho para não comemorar Natal. Não sou católico e acho que todos aqueles que se consideram ortodoxos deveriam pensar como eu e não fazer o que todos fazem.

As igrejas evangélicas comemoram da mesma forma que o católico e mal sabem o motivo e o significado deste dia.

Agora vem o restante dos motivos: As pessoas que falam mal de você o ano inteiro, que não se importam nem um pouco com seus sentimentos, com sua saúde, que não te dão um telefonema, não lembram de você em uma oração sequer... pessoas que não sabem onde você mora e nem pelo que você passa, vem com a maior cara de pau dizendo: “feliz natal” ou “feliz ano novo”! Pro inferno com seu Natal, e para o raio que o parta com o ano novo!!!

Estes feriados deveriam ser proibidos por lei;

Infelizmente os pobres de espírito se reúnem para cantar no karaokê, comer churrasco e comer peru ou tender!

Eu não consigo enxergar valia em nada disso. Hoje eu paro e vejo o seguinte: a minha mãe está longe de mim, e provavelmente fora dormir às 20h, sozinha.

Eu fiz o mesmo, só não fui dormir porque fiquei vendo TV e tentando entender o motivo pelo qual as pessoas fazem tudo isso no Natal e por isso odeio tanto esse feriado.

É preferível ficar em casa, descansando a compactuar com esta falsidade e hipocrisia que se tornou o Natal, o comércio sujo de uma sociedade capitalista que se vende tão facilmente e que não se preocupa em resgatar o amor ao próximo e ao desapego ao dinheiro e a superficialidade!

domingo, 14 de novembro de 2010

As Mudanças do Mundo Moderno

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas, todo mundo muda de casa um dia. 

Quem nunca se deparou com uma mudança, ou com um caminhão cheio de tranqueiras, seja cama, colchão, armários, móveis intermináveis, tantas caixas de papelão devidamente lacradas para os mais observadores e para os nem tanto, alguns sacos de lixo cheios de panelas, e objetos mais difíceis de empacotar? 

A arte da mudança deve ser aprendida, pois pelo menos uma vez na vida, precisamos passar por este inconveniente, quer seja no casamento, ou na companhia dos pais, ou mesmo para saber se é bom ou não.

Existe uma comunidade, se é que pode se chamar assim, de pessoas que vivem como nômades e nunca tem casa fixa: Os ciganos. São conhecidos hoje por ler as mãos das pessoas em pleno centro das grandes cidades e infelizmente carregam ao longo de seus vestidos vermelhos e floridos a fama de serem "ladrões e salteadores", afinal, quem não tem uma história de cigano para contar? Pois como quase nunca tem moradia fixa, fica praticamente impossível identificar onde eles estarão no final da semana seguinte.

Todos nós precisamos mudar, quer seja uma vez na vida, mudar de atitudes, de hábitos, mudar de vida, mudar de escola, de curso, de trabalho, de sexualidade, mudar de casa... e mais importante que simplesmente mudar, é preciso observar em que essa mudança nos agrega. 

É somente uma mudança para satisfazer os caprichos de algo ou de alguém ou é uma mudança necessária? Essa mudança irá agregar algum valor moral? A nova casa será uma casa confortável? Pois caso não seja, automaticamente com menos de um ano querer-se-á mudar mais uma vez até que se encontre em um lugar, ou atitude, ou fase que irá satisfazer o seu ego.

A mudança é necessária para o crescimento. 

Em uma empresa, por exemplo, as mudanças acontecem constantemente, e em 90% dos casos que as mudanças partem da gerência, pode ainda desagradar uns tantos, mas é sempre para a melhoria da empresa e de seus interesses, e o que acontece geralmente é a resistência dos funcionários a estas mudanças.

Na vida do ser humano, faz-se necessário sair do habitat, do seu lugar-comum e ir em busca de outros rumos, outras opções, outras pessoas e outros meios de vida, e só cabe a cada um decidir qual é o meio de vida, a opção ou a pessoa que lhe fará feliz e com que se aquiete até o momento de se mudar de novo.

E tenho dito!
Um abraço do tamanho da distância que nos separa!

sábado, 6 de novembro de 2010

Ponto G, isso ainda vai dar o que falar!

Em algum lugar deste país alguém está fazendo alguma coisa para mudar as atitudes medíocres que a sociedade desde sempre foi encucada a acreditar.

O presidente do Grupo Gay de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, Bahia irá apresentar um programa voltado para o público gay.

Os realizadores do programa acreditam que com isso irão "promover a igualdade racial e o combate à homofobia em prol da cidadania gay".

O programa de TV terá chamado Ponto G, e será transmitido pela TVCOM, de Lauro de Freitas, em canal fechado até o mês de dezembro.

A TVCOM é sintonizada no canal 99 por meio da operadora de TV a cabo RCA Company e será apresentado pelo presidente do Grupo Gay de Lauro de Freitas, Franklin Silva. Acredito que depois desse programa a mente de muita gente vai mudar... e a briga incessante pela liberdade de escolha pode ter uma trégua na Bahia.

Por bem, seria que todo o país em TV aberta veiculasse propaganda, ou mesmo apresentasse programas do gênero Ponto P da MTV apresentado pela Penélope, pois aos poucos íamos introduzindo na mente da sociedade que todos são iguais perante a lei. Mas hoje o primeiro problema nem é a sociedade e sua aceitação, é a lei mesmo! São os manipuladores da lei que impedem que a sociedade tenha acesso à realidade crua que somos expostos.

Não sei até que ponto a massa será enganada pela TV, achando que ninguém sabe de nada, ninguém vê nada, pois o que se mais tem hoje em dia são gueis abraçados pelas ruas. Há quem diga por ai, que o mundo está virando Sodoma e Gomorra! Como se fosse pecado amar! Êta povo mal informado! Acho que isso aqui tá virando é a Babilônia! A corrupção impera, a saúde tá mal, o governo um lixo, enfim...

Tudo bom e nada presta!

Essa semana na Rede de TV mais evangélica e falsa que já vi, tinha um bispo falando que o mundo padece porque a prostituição impera!

E daí ele fez uma alusão às novelas que apresentam cenas de fornicação! Ai ai.... eu já tenho cara de fornicação! Aí comecei a conjugar o verbo fornicar: Eu fornico, tu fornicas, ele fornica... ri por dez minutos, pela formação da palavra. Nada mais doentio que achar que uma novela é pecado, ou um programa de TV é pecado, enquanto na verdade as pessoas sofrem por não poder mostrar o que são, e demonstrar o que sentem sem ser reprimidas.

Tomara que esse canal de TV se expanda, ganhe audiência e dê um tapa na cara da censura burra e mal instruída na mídia brasileira.

E tenho dito!
Um abraço do tamanho da distância que nos separa!

Respeitar as diferenças

Cada vez mais se ouve falar, cada vez menos se vê fazer... A coisa do respeito às diferenças está assentada em uma espécie de área de "conflito" eterno, parecida com o Oriente Médio, pois quase ninguém sabe respeitar as diferenças entre uns e outros e ninguém sabe, ao certo, como isso começou.

A tolerância também sumiu do mapa, dando espaço para a arrogância e a soberba. E pensar que isso tudo faz parte de uma tendência evolutiva, que redunda na incapacidade dos seres civilizados se entender, êita!

A impressão que tenho é que estamos sentados em um barril de pólvora, com o fogo aceso, apenas esperando que caia a gota da d'água, que falta para transbordar a ausência de respeito ao próximo, e exploda a bomba de ódio, cuja feitura é de nossa autoria.

Nossa! Todos temos culpa. Uns mais, outros menos... Todos estamos condenados a sofrer as agruras que nós mesmos criamos. Por quê? - Porque somos dotados de inteligência... - Engraçado, o "mundo civilizado" não consegue se entender, porque não respeita, entre outras coisas, o esforço do alheio. É mais fácil descambar a crítica e a razão pessoal, que nesse momento, não são nada relativas.

Será que cultura é sinônimo de respeito, por exemplo? - Depende, cultura é relativo, uns têm, outros acham que têm... O que falta a humanidade é saber relativizar. Nada é 100%, entre um ponto e outro existe um abismo no meio, e nele, milhões de possibilidades.

O que aprendi, muito antes de entrar na faculdade é que respeito aos outros, principalmente aos que são diferentes de mim faz toda a diferença, no que se entende como sociedade organizada.

Infelizmente tem gente que acha, por exemplo, que ler, discutir a leitura e fazer dela a "tábua de salvação do mundo" faz deles seres onipotentes e iluminados. Até poderia. Acredito que se tivéssemos mais leitores aguerridos, como alguns que vejo por aí, poderíamos ter a capacidade de relativização muito mais apurada.

O problema é se o respeito faltar, principalmente no que se refere ao próximo, seja ele "culto" ou não. Diante da falta de respeito, todo conhecimento do mundo empobrece, fica ineficaz e burro.

Quanto às diferenças, que bom que elas existem. Imagine um mundo de Sátiros... Chatos, palpiteiros e metidos... Seria insuportável.

Satirismos à parte, o mundo é cheio de indiferenças, especialmente quando o assunto é respeito. Ah, e cultura não é sinônimo de educação, como disse, tudo tem que ser relativizado. "Relativize já!".

E tenho dito!
Um abraço do tamanho da distância que nos separa!

sábado, 24 de julho de 2010

Novembro de 2004, Calor, Porto Alegre

Eu sempre acreditei que não posso apostar naquilo que tenho certeza que não posso perder. A última vez que apostei alguma coisa, foi quando eu viajei horas e horas para encontrar a fonte do desgosto de minha juventude.

Foram 18 horas de ônibus com destino a Porto Alegre. Nunca na minha vida, tinha ido em direção ao Sul, e pela primeira vez que fui, fiquei com tanto medo que este sul parecia o fim. Cada foto que eu olhava fazia de mim um desesperado pelo amor de outrora.

Eu ainda não tinha aprendido a dominar meus sentimentos, e cada fagulha de saudade que exalava de mim, era capaz de dilacerar meu coração e me fazer um idiota pensador e um nato tolo com desejo de entregar a vida pela pessoa que amava e que neste momento era a única coisa que me importava.

Tudo o que eu via e encontrava, parecia pequeno ante o meu sentimento. Era como se cada coisa que eu via na minha frente, fosse capaz de dissipar tudo o que sentira; Era como se a flor do lótus que vem ao mundo uma vez a cada 100 anos, tivesse brotando no meu jardim, como a flor dos ideais humanos que nasce uma só vez na eternidade.

Eu não conseguia discernir o que era justo e o que era bom. E me entreguei de corpo e alma a este sentimento.

Quando menos dei por mim, não estava mais feliz. Havia em mim, um ressentimento e uma dor, uma certeza e uma solidão. Vi que o amor que até então tivera sentido se transformara em um pedaço de pau, podre e úmido. Isso era o amor.

Era tudo o que eu sentia, e que agora já era uma cinza, e uma quantidade pequena de um adeus solicito, e de um sussurro que se esvaia pela solidão e pelo eco profundo de um apito de adeus de um homem sofrido sobre seu cavalo, cansado de cavalcar os campos, atras de um amor, de um beijo de uma troca de carícia, de um gozo...

Deste dia para cá nunca mais chorei por ninguém, e tem de nascer quem me faça chorar de novo. Descobri também deste dia para cá que paus e pedras podem quebrar os meus ossos, mas palavras, NUNCA!

Porto Alegre, 15 de Novembro de 2004

sábado, 10 de julho de 2010

PORQUE CASAR?

A gente não deve namorar [ou casar] para ser feliz.

Você deve fazer isso, para FAZER o outro feliz. E automaticamente você será feliz, porque o outro vai querer fazer igual.

Penso que quando a gente namora ou casa para ser feliz, a gente acaba sendo egoísta e só pensando no próprio umbigo. Já parou para pensar nisso?

A mesma coisa vale para o sexo:

Supomos que eu namore você. No momento que eu to pensando em gozar e ficar esparramado na cama após ter terminado e descansando... e não estou pensando em você, em como você está, sem respeitar o seu tempo, ou o seu estágio de gozo, estou sendo egoísta, pois cada um tem o seu tempo e os nossos podem ser extremamente diferentes.
Mas se eu me preocupo em fazer o outro sentir prazer, é meio que automático:

O outro vai querer fazer o mesmo e vai ser recíproco o sentimento ainda que de "GOZAR".
Eu acho que tenho umas teorias meio doidas!

As pessoas consideradas "normais, dentro de um contexto sexual padrão na sociedade, não aceitam isso.

Tentar executar esse plano de ação, por exemplo, é ser taxado de "ET".

Eu não gosto dessa relação "come x dá". Eu tenho duas mãos, uma boca, um pinto e uma bunda! putz eu posso fazer tanta coisa com isso, não importa a posição que jogue no campo, o prazer que você pode proporcionar com tudo o que você tem é muito grande.

Se fosse assim, as lésbicas estariam fudidas, porque elas não tem pinto! Mas é porque os homens acabam por ser egoístas e só pensam em si. O resumo da opera é esse: Egoísmo.
Eu comecei a ser feliz de verdade na cama, quando eu parei de tentar entender o lance do ativo/passivo.

Eu gosto do homem, com tudo o que ele tem! gosto do corpo, das mãos, do rosto, do toque, do abraço e em tudo o que se resume intimidade;

Eu quero um homem que hoje me complete em todos os sentidos. Que eu possa falar de minha vida e querer saber da dele.

Que eu possa deitar a cabeça no colo e fazer um cafuné; Que eu possa pedir as costas dele e fazer uma massagem, sem querer nada em troca; Pelo simples fato de querer fazê-lo feliz.

Mas sabe a impressão que dá? Que as vezes quero demais!

As pessoas que encontro por aí, não se dão por satisfeitos em ter algo para o ego, ou para o psicológico, ou para o natural. Querem sempre algo além, pensam em matéria, em status. Pensam no bendito ativo x passivo, em "quem é o homem da cama";

"Eu sempre digo que enquanto o homem estiver preocupado com o lado da cama que vai dormir, ele vai ficar escondendo a bunda... com medo da rola do outro!"

Clarice Lispector – Pra não Esquecer.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Essa História, de Novo!!!

Parido às cinco da manhã do vinte e nove de agosto, era um domingo...

Nascido sobre o signo de virgem, regido pelo Sol. Brasileiro e baiano, era 1980... perfeccionista de forma que mal me aguento e tolerante à medida que me suporto.

Orgulhoso como só eu posso ser!

Nariz empinado, às vezes arrogante tenho minhas manias.

Aprendi a brincar e a amar, a detestar a areia do mar, ao mesmo tempo que admiro. Acredito que somente eu sei amar e odiar ao mesmo tempo;

Cresci... virei paulista, e comecei a torcer pelo Palmeiras, por influencia, e nem sei porque parei.

Filho do "seu" Louro e "dona" Edelvira. Aprendi a gostar de MPB ainda criança com os Lp´s do meu pai: Roberto Carlos, Clara Nunes, Milton Nascimento entre tantos que nem me lembro mais.

Cresci sozinho a puberdade me assustou. Brincadeiras de médico e paciente, diferenças e igualdades conheci... algumas continuaram, outras pararam...

Mil dúvidas surgiram, certezas, promessas, dívidas, amores, amizades. Algumas amizades ficaram, amores se foram...

O tempo passa e o guri se tornou homem, mas sem perder jamais o moleque que tá aqui escondido e de vez em quando aparece prá sorrir de travessuras que ele faz ou a vida faz para ele.

Sou do tipo que se dá bem em qualquer lugar ou espaço, indiferente as diferenças, quieto no início e expansivamente explosivo meia hora depois.
Confesso ser materialista, mas também tenho um lado espiritual. Acredito em Deus! Não nesse Deus, não nesse que os homens fabricaram. Acredito no Deus de verdade, Deus de bondade, de paz e de amor. Alguém acredita que Jesus era loiro e de olhos azuis?

Minhas frutas preferidas são: manga, melancia e Abacaxi!

As coisas que mais gosto são: eu, eu e poucos amigos. Aliás, sou de poucos amigos.

Tento ajudar em casa, faço tudo e mais um pouco. Moro só há dez anos, e não sei mais dividir. Não vou casar porque não sei dividir a minha cama. Não sei como seria alguém no meu travesseiro...

Meus maiores defeitos são: orgulho e inexistência total de paciência! Principalmente com gente cínica. Odeio cinismo.

Fico com ódio durante quinze minutos, e em outros quinze anos, ainda estou com a mesma raiva de antes. E para conquistar a minha amizade de novo, não dura menos que dez anos.
Nunca fiz jiu-jitsu, natação, vôlei e nem nada do tipo;

Quero aprender a tocar violão, comprei um e nunca fiz uma nota, fazer música que nunca tive iniciativa e embora eu ache legal, nunca quis fazer teatro. Acho patético encenar.

Tentei ser teólogo, mas não tenho saco para heresias.

Escrevo letras ou poesias, algumas vezes sem nexo e nem complexidade nenhuma, mas será que a poesia tem de ter e ser com nexo e complexidade?

Já basta eu não ter e ser!

Bebo, mas prefiro comer. Adoro comemorar por qualquer bobeira, afinal as banalidades trazem mais felicidade do que algo pré-definido.

Não tomo cerveja, Odeio uísque, me dá náuseas. Tem gente que me acha boêmio, um dia penso na opinião dos outros e sinceramente já sei que não vou dar a mínima;

Se morresse e pudesse voltar - faço das palavras de Vinícius de Moraes as minhas - viria com 3 ou 4 centímetros a mais de pau! Se bem que modéstia a parte nem preciso, estou muito bem obrigado.

Quero morrer velhinho, dormindo, aliás, não quero morrer, e se eu morrer, quero ser cremado, e se for para ser cremado vai ser ao som de uma bela música.

Não quero velório, não gosto de enxame, muito menos de fazer alguém esperar, principalmente, esperar a hora de me sepultar!!!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Perspectivas para o Novo Ano

Eu acho que não vou listar as coisas que mais quero fazer neste ano! Pois nunca funciona mesmo... a gente nunca segue uma sequencia lógica e nem cronológica e quando o ano termina, ou antes disso, já jogamos fora esta lista, ou vamos conferir e nunca está acabada.

Somos um povo de iniciativa, e só! Nunca de acabativa!!! Nunca terminamos um projeto, nunca terminamos um regime, uma academia, um curso, enfim, somos práticos em deixar as coisas pela metade!

Vou deixar com que este ano seja o mais relax possível, não vou apressar os dias e nem as horas. Vou fazer de conta que tudo vai bem, e que os amores virão e voltarão na mesma proporção!

Eu não vou ficar desesperado para encontrar o amor da minha vida. Disseram que quando a gente menos espera ele aparece! Mas eu menos espero há um tempão, e até agora nada.

Não vou correr atrás do dinheiro, vou deixar que ele corra atrás de mim se quiser, se bem que ultimamente todo mundo anda correndo atrás de alguém por algum motivo...

As roupas! vou parar de me importar com as roupas, comecarei a olhar para mim mesmo como se eu fosse um cara com tanto dinheiro que não se importa com as roupas que veste.
Serei feliz. Este ano inteiro terei como meta ser feliz, custando o que custar e seja onde for, em qualquer lugar do país, no norte ou no sul, eu vou ser feliz!

É a minha meta, ser feliz, e como já dizia o ditado: "em tempo de crise, não vou chorar, vou vender lenço"!

É isso.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Planos que se Foram!!

Eu devo a grosso modo falar da minha vida neste ano. Todas as pessoas fazem um plano para toda a vida, para todo o ano e de repente quando chega dezembro, sem susto e sem decepção, guardam o caderninho com tudo escrito na gaveta, como se não tivesse importância aqueles tantos projetos, ou aquele prospecto de ano novo.

Já dizia um poeta que a gente sempre tem uma receita de ano novo, mas eu ainda acho que a receita a gente vai inventando, quando chega na cozinha da vida. Olha para a panela das situações e vai temperando com todos os momentos, e colocando tudo o que a gente encontra pela frente, e por isso muitas vezes a comida sai com sal, sem sal, com muita pimenta, com menos pimenta... e assim vai!

Dividi a minha retrospectiva em meses, para que eu pudesse mensurar as coisas, e tentar entender o que aconteceu.

Janeiro

Iniciei o ano bem. Em Goiânia! Fui visitar um amigo de quase 15 anos, passei a virada de ano com minha sobrinha, cunhada, irmãos! Foi uma festa. Minha primeira viagem de WebJet, conheci o aeroporto Juscelino Kubitschek, e a boate Disel Brasil. Enfim, foi um final de ano histórico. Conheci um lado de Goiânia que ainda me faltava. Comecei a estudar de novo, optei por um curso que amo, e me afundei de cabeça nessa loucura de estudar.
No último dia do ano, o meu irmão mais velho que eu me dá um susto, o que mora em Goiânia, tem um derrame pleural, e quase foi dessa para melhor! Mas Papai do Céu achou que ainda não foi a hora, e segurou ele aqui de novo. Foi um tempo de aflição, em qua ficamos desesperados, e precisamos unir tudo o que éramos e tínhamos para ajudar. Mês de sufoco.

Fevereiro

Fui mandado embora da empresa que trabalhei por sete anos. No primeiro momento eu desejava isso, mas em seguida, fiquei sem chão, sem rumo. Nunca tinha me visto desempregado. Mas precisamos correr atras do prejuizo. Fiquei em casa os últimos vinte dias do mês curtindo meu irmão que veio passar férias por aqui e andei tudo o que tinha direito, desde a praia à 25 de março, fiz tudo o que tinha direito.

Março

Fui à Bahia ver meus pais. Não fazia isso há três anos, mas nem fiquei muito tempo. O Hélio tinha passagens compradas e eu não consegui no mesmo vôo que ele, e acabei indo na frente, Webjet de novo! Peguei gosto pela Companhia Aérea. Para cada ano que eu fiquei sem ir à Bahia eu fiquei um dia. Cheguei na sexta e voltei na segunda e está de bom tamanho.
Visitei os meus irmãos e amigos mais chegados.
Conheci o meu amigo, Alemão, o Théo!! Uma figura ele. Tomamos altos milks shakes, andamos na beira da praia, teve até tempestade de areia.

Abril

Ainda em casa e descansando de tudo o que queria ter feito, fui para Minas Gerais, conhecer Poços de Caldas. O meu amigo Chris insistiu e eu fui passar uma semana com ele. Aprontei tanta coisa naquele lugar que só vendo, sorri para o resto do ano, e brinquei me diverti pacas. Poços de Caldas é o que existe de melhor.
Em seguida, fui dar uma volta pelo Rio de Janeiro, fui conhecer Teresópolis, e a Mary Shultze, uma mulher culta, amiga de 80 anos, na minha época de igreja. Foi um final de semana santo, pois como eu estava no meio do povo da igreja, não iria mostrar o meu lado "negro".

Conheci uma pessoa bacana. Pena que foi só isso! Nem vale a pena comentar.
Conheci outra pessoa, mais maravilhosa ainda, pena que estivesse tão longe.

Maio

Mês de maio, foi osso! A primeira coisa importante que eu fiz, foi me mudar de casa. Morei com um amigo até então e descobri que não sei mais dividir. Como diria a Maria Rita: "desaprendeu a dividir"... e eu desaprendi. No finalzinho do mês me libertei e mesmo na busca por um novo emprego, estive correndo atrás de novos horizontes. Foi um mês complicado, mas foi um mês em que aprendi a amadurecer com seriedade e aprendi a confiar.

Junho

Mês das entrevistas! andei como um louco atras de emprego. As entrevistas para todos os tipos de cargos, e salários apareciam uma atras da outra.
Conheci o Leandro!!! O Mlke é prime, como o Bradesco. Fiz tanta coisa legal neste mês, que nem consigo listar.. chorei, sorri, brinquei, fiz bagunça, dancei, fiquei bêbado aqui em casa um monte de vezes sozinho. Andei na praia de noite pela primeira vez na vida!!! Essa noite foi show hein!!! nunca tinha visto o mar de noite, e desta fez vi e andei pela água por horas!!

Julho

Fiz mais uma porrada de entrevistas, traduzi centenas de artigos para o português (do espanhol), quebrei mais um regime, que me propus a fazer para perder peso e nunca consegui reduzir um quilo. Fiz mais entrevistas e no finalzinho do mês consegui um emprego. Voltei a ser mais digno, e parei com a intolerância, pois acho que a minha impaciencia era fruto do ócio. Fiz alguns amigos, mas nem todos duraram.

Agosto

Iniciei no trabalho! Fiquei feliz, me entreguei de corpo e alma e apostei coisas que hoje talvez eu não apostaria pelo mesmo motivo.
Tranquei e reabri a matricula da faculdade. Troquei de operadora de celular umas duas vezes, e nunca mais pude sair de casa aos finais de semana por conta do trabalho.
Dormi menos que o esperado, não beijei por não ter quem e não namorei pelo mesmo motivo. Continuo sozinho por opção (dos outros).
Arranjei um emprego. Fiquei feliz pra caramba! Pois eu procurava já há muitos meses. E justo no mês que o seguro-desemprego foi pro saco. Não é fácil ficar desempregado e pagar faculdade e aluguel, se manter pagar as contas etc, etc, etc...

Setembro

Um mês normal, se me recordo bem, não saí de casa uma vez sequer para ir onde quer que seja! Não fui a barzinhos, baladas não fui porque não gosto e mesmo que gostasse acho que também não iria. Me dediquei a todo custo ao novo trabalho.
No dia 07 aconteceu um dissidente com um amigo, em que ele não entendeu que eu estava estressado, e eu não reconheci que exagerei e a gente ficou sem se falar...

Outubro

Acho que nem preciso falar o quanto trabalhei! Fiquei ansioso esperando o amor chegar!!! De avião, de Rondônia. Parece que a cada dia que passava o tempo se espichava! O Adalton apareceu aqui em casa umas duas vezes. É com ele que tenho falado besteira e sorrido dos problemas e da vida. A Faculdade vai bem... cheia de gente nova!
Cada semana tem uma novidade. Este mês foi o mês do Direito!! Adorei este módulo, acho que foi o único que eu aprendi alguma coisa, porque de resto! Meu Pai! Só pela graça viu...

Novembro

Final do ano chegando, e eu contando os dias para o dia 07/12, em que eu iria buscar o "coracaum" como diria o Leandro no Aeroporto de Guarulhos. E parece que todo este mês eu fiz estes mesmos planos! Limpava a casa todos os dias pensando, lavava roupa todo dia pensando... dormia e acordava pensando!! Coloquei tudo em casa em ordem, até cortina que eu detesto eu comprei para essa chegada. Enfim, me tornei anfitrião!

Dezembro

Parece-me que enfim, consegui concluir um monte de coisa que eu pretendia desde o ano passado! Passei o ano inteiro sem comprar perfumes, (dos quais sou tarado), graças a compra que fiz em 2009 no mês de dezembro. Consegui me mudar de casa, e me libertar do comodismo que vivia no apartamento, e vim para uma casa do tamanho do apartamento, mas só para mim!
Tirei a minha carta, coisa que eu protelei por a vida inteira, por ter medo do volante, e ainda tenho.
Iniciei a Faculdade de novo, e pela terceira vez, mas agora estou continuando... e pela segunda vez com o mesmo curso! Mas tá valendo, agora eu acho que concluo. Metade do Curso já foi. O "coraçaum" me deu bolo!!! Não pode vir porque no dia da viagem a sua mãe teve um problema de saúde e teve de ficar cuidando!! Adeus sonhos, planos, metas... por conta disso o meu final de ano foi frustrado! Jesus Amado, como fiquei mal... me estressei fiquei com cara de bunda por duas semanas, tentando entender o que aconteceu. Na virada de ano, estava eu na casa da minha irmã como todos os anos tenho estado, bebendo o mesmo vinho que somente eu bebo, tomando o mesmo champanhe que somente eu tomo, olhando os fogos...

Chorei por um momento, ao me recordar de um monte de coisa que fiz e que deixei de fazer, fiz uma retrospectiva consciente e rápida, não dando tempo de parar para os pormenores.
Uma coisa boa aconteceu neste dezembro: Voltei a falar com o Leandro. Foi difícil!!! Ele me mandou e-mail, me pediu desculpas, mesmo sem ter errado e eu como um bom ogro, ainda dei uma patada antes de reconhecer que errei. Acho que isso serviu para a gente se unir ainda mais. Gosto mais dele do que antes!

Já tomamos o milkshake de cada dia para selar essa amizade! Não deu para ser no dia 31 porque não encontramos nenhum buteco aberto para comemorarmos, mas tomamos depois!!!
E é isso. A life continua, e ainda estou vivo!!!

Que venha 2010, pois esperei por ele por muitos anos, e agora ele chegou!

O Brasão dos Sátiros