domingo, 9 de janeiro de 2011

Algo bom está acontecendo comigo...

Eu poderia falar sobre muitas coisas.. inclusive sobre a nova febre mundial da internet, das muitas manhãs que passei vendo a chuva cair lá fora, enquanto da janela pensava no momento certo de sair e sujar o pé na lama da fazenda...

Poderia citar um ou dois versículos bíblicos e conferenciar sobre eles, poderia ainda contar história do meu tricentésimo aniversário, ou da primeira ou segunda emenda constitucional sobre o abordo, a criminalidade e assuntos polêmicos.

Tirei o dia, ou melhor, a noite para falar de mim. Do que me vem acontecendo na última semana. Há mais ou menos cinco anos e meio, terminei um relacionamento que durou cerca de dois anos, e que me deixou seqüelas muito profundas. Isso não é segredo para ninguém, ou quase ninguém. Daí para cá nunca consegui arranjar alguém que me fizesse sentir a mesma coisa, ou algo melhor;

Recebi ligações de ex-namoradas, com filho, sem filho e me animei por um momento, e do nada de repente estava eu quase entrando na mesma “fria” de novo.

Ri à beca quando descobri que eu não queria de fato isso, mas que seria plausível me dar a chance de tentar ser feliz... tentei, tentei, e nunca desisti de encontrar a felicidade.

Faz uma semana que eu estou perdendo o sono, pensando no que poderia ser, e estou gostando de trocar idéias, conversar, desabafar. Faz uma semana que tudo começou e pela minha sinestesia toda, está sendo uma idéia totalmente reconfortante, por estar conhecendo uma pessoa tão inteligente, madura, capaz de me mostrar um monte de coisas que estavam perdidas novamente em minha alma.

Isso não é amor. Amor é outra coisa, mas é um sentimento sem nome, que não tem descrição ainda, e que causa um pouco de confusão. Mas assanha as minhas idéias, mexe com minha curiosidade, abala as minhas estruturas e me faz sentir totalmente humano de novo. Eu gosto de sentir isso e não tenho medo nenhum de deixar a porta aberta para a entrada de novo tempo.

Pela manhã é a minha melhor hora para pensar, e isso está mudando. Está sendo uma hora que eu uso para dormir, porque já pensei bastante na hora que deito, não pelo fato de estar sozinho, mas é talvez pelo fato de querer estar junto. 

Entendo que existem complicações, vários obstáculos pela frente, mas não pretendo desistir, pois isso não é de mim.

O Brasão dos Sátiros