domingo, 14 de novembro de 2010

As Mudanças do Mundo Moderno

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas, todo mundo muda de casa um dia. 

Quem nunca se deparou com uma mudança, ou com um caminhão cheio de tranqueiras, seja cama, colchão, armários, móveis intermináveis, tantas caixas de papelão devidamente lacradas para os mais observadores e para os nem tanto, alguns sacos de lixo cheios de panelas, e objetos mais difíceis de empacotar? 

A arte da mudança deve ser aprendida, pois pelo menos uma vez na vida, precisamos passar por este inconveniente, quer seja no casamento, ou na companhia dos pais, ou mesmo para saber se é bom ou não.

Existe uma comunidade, se é que pode se chamar assim, de pessoas que vivem como nômades e nunca tem casa fixa: Os ciganos. São conhecidos hoje por ler as mãos das pessoas em pleno centro das grandes cidades e infelizmente carregam ao longo de seus vestidos vermelhos e floridos a fama de serem "ladrões e salteadores", afinal, quem não tem uma história de cigano para contar? Pois como quase nunca tem moradia fixa, fica praticamente impossível identificar onde eles estarão no final da semana seguinte.

Todos nós precisamos mudar, quer seja uma vez na vida, mudar de atitudes, de hábitos, mudar de vida, mudar de escola, de curso, de trabalho, de sexualidade, mudar de casa... e mais importante que simplesmente mudar, é preciso observar em que essa mudança nos agrega. 

É somente uma mudança para satisfazer os caprichos de algo ou de alguém ou é uma mudança necessária? Essa mudança irá agregar algum valor moral? A nova casa será uma casa confortável? Pois caso não seja, automaticamente com menos de um ano querer-se-á mudar mais uma vez até que se encontre em um lugar, ou atitude, ou fase que irá satisfazer o seu ego.

A mudança é necessária para o crescimento. 

Em uma empresa, por exemplo, as mudanças acontecem constantemente, e em 90% dos casos que as mudanças partem da gerência, pode ainda desagradar uns tantos, mas é sempre para a melhoria da empresa e de seus interesses, e o que acontece geralmente é a resistência dos funcionários a estas mudanças.

Na vida do ser humano, faz-se necessário sair do habitat, do seu lugar-comum e ir em busca de outros rumos, outras opções, outras pessoas e outros meios de vida, e só cabe a cada um decidir qual é o meio de vida, a opção ou a pessoa que lhe fará feliz e com que se aquiete até o momento de se mudar de novo.

E tenho dito!
Um abraço do tamanho da distância que nos separa!

sábado, 6 de novembro de 2010

Ponto G, isso ainda vai dar o que falar!

Em algum lugar deste país alguém está fazendo alguma coisa para mudar as atitudes medíocres que a sociedade desde sempre foi encucada a acreditar.

O presidente do Grupo Gay de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, Bahia irá apresentar um programa voltado para o público gay.

Os realizadores do programa acreditam que com isso irão "promover a igualdade racial e o combate à homofobia em prol da cidadania gay".

O programa de TV terá chamado Ponto G, e será transmitido pela TVCOM, de Lauro de Freitas, em canal fechado até o mês de dezembro.

A TVCOM é sintonizada no canal 99 por meio da operadora de TV a cabo RCA Company e será apresentado pelo presidente do Grupo Gay de Lauro de Freitas, Franklin Silva. Acredito que depois desse programa a mente de muita gente vai mudar... e a briga incessante pela liberdade de escolha pode ter uma trégua na Bahia.

Por bem, seria que todo o país em TV aberta veiculasse propaganda, ou mesmo apresentasse programas do gênero Ponto P da MTV apresentado pela Penélope, pois aos poucos íamos introduzindo na mente da sociedade que todos são iguais perante a lei. Mas hoje o primeiro problema nem é a sociedade e sua aceitação, é a lei mesmo! São os manipuladores da lei que impedem que a sociedade tenha acesso à realidade crua que somos expostos.

Não sei até que ponto a massa será enganada pela TV, achando que ninguém sabe de nada, ninguém vê nada, pois o que se mais tem hoje em dia são gueis abraçados pelas ruas. Há quem diga por ai, que o mundo está virando Sodoma e Gomorra! Como se fosse pecado amar! Êta povo mal informado! Acho que isso aqui tá virando é a Babilônia! A corrupção impera, a saúde tá mal, o governo um lixo, enfim...

Tudo bom e nada presta!

Essa semana na Rede de TV mais evangélica e falsa que já vi, tinha um bispo falando que o mundo padece porque a prostituição impera!

E daí ele fez uma alusão às novelas que apresentam cenas de fornicação! Ai ai.... eu já tenho cara de fornicação! Aí comecei a conjugar o verbo fornicar: Eu fornico, tu fornicas, ele fornica... ri por dez minutos, pela formação da palavra. Nada mais doentio que achar que uma novela é pecado, ou um programa de TV é pecado, enquanto na verdade as pessoas sofrem por não poder mostrar o que são, e demonstrar o que sentem sem ser reprimidas.

Tomara que esse canal de TV se expanda, ganhe audiência e dê um tapa na cara da censura burra e mal instruída na mídia brasileira.

E tenho dito!
Um abraço do tamanho da distância que nos separa!

Respeitar as diferenças

Cada vez mais se ouve falar, cada vez menos se vê fazer... A coisa do respeito às diferenças está assentada em uma espécie de área de "conflito" eterno, parecida com o Oriente Médio, pois quase ninguém sabe respeitar as diferenças entre uns e outros e ninguém sabe, ao certo, como isso começou.

A tolerância também sumiu do mapa, dando espaço para a arrogância e a soberba. E pensar que isso tudo faz parte de uma tendência evolutiva, que redunda na incapacidade dos seres civilizados se entender, êita!

A impressão que tenho é que estamos sentados em um barril de pólvora, com o fogo aceso, apenas esperando que caia a gota da d'água, que falta para transbordar a ausência de respeito ao próximo, e exploda a bomba de ódio, cuja feitura é de nossa autoria.

Nossa! Todos temos culpa. Uns mais, outros menos... Todos estamos condenados a sofrer as agruras que nós mesmos criamos. Por quê? - Porque somos dotados de inteligência... - Engraçado, o "mundo civilizado" não consegue se entender, porque não respeita, entre outras coisas, o esforço do alheio. É mais fácil descambar a crítica e a razão pessoal, que nesse momento, não são nada relativas.

Será que cultura é sinônimo de respeito, por exemplo? - Depende, cultura é relativo, uns têm, outros acham que têm... O que falta a humanidade é saber relativizar. Nada é 100%, entre um ponto e outro existe um abismo no meio, e nele, milhões de possibilidades.

O que aprendi, muito antes de entrar na faculdade é que respeito aos outros, principalmente aos que são diferentes de mim faz toda a diferença, no que se entende como sociedade organizada.

Infelizmente tem gente que acha, por exemplo, que ler, discutir a leitura e fazer dela a "tábua de salvação do mundo" faz deles seres onipotentes e iluminados. Até poderia. Acredito que se tivéssemos mais leitores aguerridos, como alguns que vejo por aí, poderíamos ter a capacidade de relativização muito mais apurada.

O problema é se o respeito faltar, principalmente no que se refere ao próximo, seja ele "culto" ou não. Diante da falta de respeito, todo conhecimento do mundo empobrece, fica ineficaz e burro.

Quanto às diferenças, que bom que elas existem. Imagine um mundo de Sátiros... Chatos, palpiteiros e metidos... Seria insuportável.

Satirismos à parte, o mundo é cheio de indiferenças, especialmente quando o assunto é respeito. Ah, e cultura não é sinônimo de educação, como disse, tudo tem que ser relativizado. "Relativize já!".

E tenho dito!
Um abraço do tamanho da distância que nos separa!

O Brasão dos Sátiros