domingo, 10 de outubro de 2021

O Brasão dos Sátiros

Em memória dos Sátiros ausentes .


Àqueles que vieram antes de nós e aqui primeiro plantaram o fruto da perseverança, a nossa eterna gratidão.

Mesmo nunca localizados fisicamente e que não tivessem a chance de conhecerem a insígnia que os representam, recebam o nosso carinho e contemplem o nosso afeto, mesmo que em suas lápides, como sinal de tudo o que vocês foram.


domingo, 3 de novembro de 2019

HEGEMONIA CULTURAL E PENSAMENTO CRISTÃO


O hinduísmo existe há mais ou menos 5 mil anos, as religiões da Mesopotâmia, da Grécia, do Egito são politeístas existem há mais tempo que a crença cristã... (pense na Grécia com a deusa da guerra, Atena e Belona a deusa romana).
O judaísmo só começou há cerca de 4 mil anos quando começaram atribuindo a apenas a um deus todo o poder, dando a monopolização de um povo e consequentemente entregando as chaves de uma condução patriarcal do mundo, encabeçada pela Europa, a grande rainha deste, responsável pelas suas civilizações e seus tratados e que intitulou papas e reis...
Foi nessa época que chegou o pensamento de um Deus HOMEM, com um filho BRANCO, de olhos CLAROS,  HETEROSSEXUAL, cabelos LOIROS... nascendo no Oriente Médio, onde tudo o que não tinha era europeu.
Já existiam outros deuses, etruscos, celtas, hindus...
Isso é uma forma de hegemonia cultural, que plantou em nossa sociedade um deus mestre de tudo, uma figura MASCULINA e poderosa, reflexo de uma sociedade exatamente retratada no que a criou.
Esta, sendo uma sociedade patriarcal e falocêntrica exatamente como se encontra na bíblia, que embora escritos bem depois de muitos livros e profecias antigas, tem se tornado o livro de receita de vida para uma grande nação, que não acredita que exista hegemonia cultural e nem tendenciosidade no discurso.
 Esta sociedade também não acredita que existam guerras entre tribos e etnias, e tudo o que passa disso é falácia, mas ao mesmo tempo alimenta o ódio e rancor contra estas tribos que desejam a todo custo aparecer, enquanto este poder hegemônico, veladamente tenta destruí-los, querendo que estes se curvem à sua maioria, e ao seu Deus.
Esta é uma era de guerra e de dominação, e observe de que lado estão as maiores potências e os mais severos mecanismos de devastação! Acompanhe de que lado estão os mais fortes, e observe quem detém o poder econômico.
Este Deus patriarca retratado na Bíblia e crido pela igreja cristã, criaria apenas o homem, e só depois a mulher...e com o passar do tempo, este deus se tornaria um Deus autoritário, e vingativo, que mata a todos os que discordam de seu poder em nome dessa paz mundial.
Este Deus que deseja de qualquer forma que seu ego seja exaltado e é totalmente averso a todos aqueles que o contrariam. Contudo, essa caricatura que foi dada a um Deus, sendo ser supremo, há de ser questionada: haveria, pois, neste Deus todo esse furor?
Quisera esse Deus em sua infinita bondade destruir àqueles que ele criou com Suas mãos sendo estes, o zelo de sua criação, e o estopim da sua graça? Como e porque esse Deus teria mudado de ideia, justamente em uma época e o escravagismo e o desejo de conquista subiu ao coração dos poderosos?
Ah de se refletir se de fato é isso que esse Deus quer para o seu povo, ou se não é exatamente o que esse mesmo patriarcado quer estabelecer de novo, na mesma intensidade que vinha fazendo alguns séculos atrás, agora dessa vez usando o nome de uma divindade para ajuda-los a conquistar através da coerção e do terrorismo religioso.

FÉ E FILOSOFIA

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“A fé é a certeza de coisas que se espera e a convicção de fatos que não se veem!”  Essa é a minha tradução livre de Hebreus 11:1 da Bíblia cristã!

Eu posso afirmar com base no que já estudei que a fé a base da existência do homem, e o sentido de sua própria busca. É a força motriz que o torna vivo, e o consolo que o homem tem, para colocar a sua certeza de que tudo vai dar certo, mesmo quando não se faz ideia do que está esperando. É a aceitação do acaso, com a melhor solução para uma saída, e o conformismo de que era o máximo que se poderia fazer. É o consolo do homem, para aceitar as coisas que ele não pode mudar ou fazer.
Isso é o que chamamos de fé, e que eu defino como ilusão pessoal.
Tenha como pensamento de fé, a ilusão que criamos, seja para justificar nossa incapacidade de compreensão do que é abstrato, ou para nos mover-nos para uma verdade absoluta que não compreendemos. Nós, seres humanos, dotados de racionalidade e convicções, somos movidos por ilusão, a ilusão de que a nossa verdade é absoluta e que tentamos conquistar essa ilusão no nível racional, e se tornando razão, é mais fácil convencer ao outro. É uma verdade tão individualizada que dói ao humano perceber que o outro não está convicto disso.
Mas não seria isso uma outra forma de ilusão?
Não existe uma verdade absoluta do que nos espera, e está além da compreensão humana definir essa verdade.
Jamais alguém nos conseguiu contar o que esperar post mortem, que sim, é a nossa plena certeza: que o corpo se prostra, sem vida e sem fôlego e que talvez, e somente talvez, um sopro de vida saia de nós a vagar para conhecer outros lugares!
Como o ser humano poderia fazer o outro acreditar em algo que ele acredita?
Não é possível que em sua individualidade, se convença o outro do devir por parte de um criador supremo.
E isso é o conceito de fé. Intransferível e incapaz de convencer, impossível de transmitir senão pelo arbítrio de escolher, pois pelo que não pode ser exigido não se pode haver consequência.
O tempo todo fazemos um acordo com o nosso eu interior, que nos faz aceitar e acreditar as coisas que não temos condições de mudar, porque isso nos consola e isso se torna o nosso maior desejo: que seja verdade!
A nossa crença é a nossa grande ideia de verdade.
Quem nunca contou uma mentira para si mesmo, querendo tanto que isso seja verdade, a ponto de acreditar nessa mentira? Quem não busca consolo em pessoas que não existem, em realidades que desejava, ou em fantasias que o faz bem?  
Deixemos de lado a concepção de que fé já definida e vamos apenas em apoio ao nosso sentimento de defender as divindades e as forças do cosmos ou daquilo que não podemos apalpar.
Essa afirmação pode partir de que temos a certeza de poucas coisas na vida, e uma dessas coisas é que tudo tem uma finitude, e essa finitude se mostra muito confusa quando não sabemos para onde vamos ou o que podemos fazer ao final deste ciclo.
A nossa confiança plena em algo ou em alguém que não conhecemos, mas que podemos nos confortar em acreditar existe, é uma forma de consolo e isso nos dá certeza de que estamos amparados, e não iludidos.
O que nos espera após a finitude? O que nos conforta até lá?
Mas temos fé... a certeza de que terá algo após, que é desconhecido, inexplicável! Será?

sábado, 2 de março de 2019

DESABAFO SOBRE A EDUCAÇÃO

Uma vez que a filmagem de alunos em sala de aula, ou no ambiente escolar é caracterizada ilegal, de igual modo, é possível afirmar que a filmagem de docentes nas mesmas condições é constituída ilegalidade de igual e é violação à liberdade de cátedra.

O governo pediu isso assim que foi eleito para avaliar se estavam falando de política ou contra o direitismo extremo no intuito de calar a docência.

O ministro da educação, Ricardo Vélez, com a sua carta, mesmo que desculpada, deixou bastante claro qual a sua intenção e o que apóia, quando pede que - ao ler a sua carta -, alunos e professores perfilados executem o Hino Nacional.

O lema usado na tal carta, seria uma espécie de doutrinação. Ou seja, falar de política de forma liberal não pode ser tolerado, mas partidarizar a educação com a marca do próprio governo direitista, pode ser fomentado nas escolas.

Estendo à serie de acontecimentos envolvendo o ponto de vista do Ministro da Educação, o fato de:

1º - afirmar que a educação superior não deve ser para todos, mas que representa uma elite intelectual. Isso diz respeito a desconstruir o quanto já evoluímos em colocar pessoas menos favorecidas em contato com a educação.

Sou educador, fui diplomado uma, duas, três, quatro vezes - com esforço e nunca precisei usar das cotas raciais, mesmo tendo direito a elas, e nunca usei de financiamento para pagar nada, mesmo sendo elegível aos programas PROUNI e FIES exatamente por entender que outras pessoas necessitavam mais do que eu, e jamais serei contra o acesso de todos ao ensino superior.

2º - afirmar que brasileiros, ao viajar, são canibais que roubam assentos de avião e coisas de hotéis.

Existem outros tantos indícios que atestam que a nossa educação está em péssimas mãos (até porque essa foi indicação de Olavo de Carvalho, que segundo me consta nunca frequentou uma universidade e se intitula filósofo) e afirmo categoricamente que quando um ministro faz afirmações dessa extirpe e toma decisões assim, é o momento de nos preocuparmos com o que vem pela frente.

Esta não é, e nem deveria ser, nem de longe postura adotada por um governo que pensa em seu país.

Sabem a Venezuela? Ainda acho que corremos o risco de ficar igual a eles, sem voz, sem vez, sem direito de protestar e sem poder fazer mais nada.

sábado, 17 de novembro de 2018

PENTECOSTAL QUE NÃO ENTENDE DE PENTECOSTE

Engraçada a discussão que tive hoje à tarde com o motorista do Uber vindo do centro de Diadema.

Pentecostalista ferrenho, criticava "do nada" atos de crença de religiões afro que estavam perto do muro do cemitério de Diadema em formato de oferenda.

Em cinco minutos lhe mostrei que a sua denominação religiosa que começou em 1906, dissidente de uma crença tradicional oriunda de batista e metodista, que ele também não gosta, não poderia ser tão boa assim.

Ele nem entendia o que era esta "oferenda" que ele chamou de "macumba" - (pois ele colocou a umbanda e o candomblé no mesmo caldeirão) e que nasceu há pelo menos 600 anos antes da religião que ele reconhece como verdadeira ter sido originada, por volta de 500 a.C, e aqui no Brasil chegou 200 anos antes da criação da ramificação da religião dele, que já é o ramo do ramo do ramo do pentecostalismo de Azuza em Los Angeles.

Ele me perguntou se eu era espírita!
Outro engano, porque o espíritismo não tem nada haver com o candomblé ou a umbanda.

Quando eu disse que era cristão, esse homem arregalou o olho como se eu tivesse falado um palavrão, ou visto o "coisa-ruim".

Eu vi a hora dele me jogar pra fora do carro!

Ficou mudo de lá até chegar em casa, e eu no banco de trás, calado morrendo de medo da nota que ele ia me avaliar quando terminasse a corrida.

Como sou do bem, avaliei o dito com 5 estrelas e ainda lhe fiz um elogio pedindo que os orixás o abençoe! 

Espero que ele tenha feito o mesmo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

SOMOS MUTANTES

Mudamos o foco a todo momento. 

Desde a descoberta do livre arbítrio, nós, os seres pensantes, somos tratados com medo e desconfiança. 

Mas em todo o mundo só aumenta a espécie destes seres pensantes, o que nos possibilita descobrir e criar mais do que todos os que estão estagnados em sua própria inteligência, por achar que já descobriram demais.

Será que nós seremos os próximos a dominar o mundo?

Seja lá qual for esta verdade, sei que compartilhar o mundo nunca foi e nem será o atributo mais nobre da humanidade, portanto precisamos por meio de nossas mentes conquistar o nosso próprio espaço, para não nos tornarmos mesquinhos, pois a mesquinharia começa quando não temos coragem de dizer aquilo que pensamos e quando não pomos em prática os nossos sonhos.

O GOLPE DE 1889

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Foto: Divulgação

O que eu penso deste feriado de 15 de novembro?

Penso o que a escola não ensina...

Alguém já parou pra pensar o que aconteceu para que o Brasil deixasse de ser Império e passasse a ser uma república?

Já entenderam como funcionou o golpe republicano que foi dado em 1889 quando o Mal. Deodoro da Fonseca foi convencido a assinar o Documento de Proclamação da República, acreditando que D. Pedro estava querendo prendê-lo e na sequência participou da solenidade de destituição do Império, sem o conhecimento do imperador?

A família real foi expulsa de nosso país, em tempo recorde, porque o regime republicano que além de mentiroso era covarde, estava com medo da revolta popular, de um povo que amava o seu imperador.

A partir daí tudo passou a dar errado. Uma república fundada sobre mentiras e trapaça não poderia ter resultado diferente.

Hoje somos o que somos, fundados na mentira e dela perecemos até os dias atuais.

Uma república provisória de mais de cem anos, que depois que se tornou definitiva, ficou pior.

Estes livros, a escola não tem!

O Brasil deveria ter vergonha do que fez, e nenhum pedido de desculpas será capaz de corrigir essa atrocidade.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

MANIFESTO PACIFISTA

Não sou político, portanto não me venha com esse negócio de me chamar de esquerdista, porque não cola. Não me chame de Petista, porque até hoje, ainda sou filiado a outro partido político, mas isso não garante que irei seguir um candidato destes que brotam por aí.

Contudo, havemos de concordar que nunca na história do país, tantos negros e pobres entraram em universidades, tanto universidades públicas quanto particulares.

Nunca na história deste país, se falou tanto sobre direito das minorias, e agora elas surgem, sejam elas quais forem. Perder isso agora, é um atentado à nossa democracia, e uma ameaça à nossa liberdade de escolha, é uma afronta à soberania nacional e consequentemente às garantias fundamentais da pessoa humana!

domingo, 11 de novembro de 2018

PEDAGOGIA LIBERTADORA

Como ciência da educação a Pedagogia precisa passar da racionalidade técnica à racionalidade prática, reflexiva, formativa e emancipatória.

A formação de pedagogo deve enfatizar o aspecto crítico-reflexivo, que compreenda a complexa pluralidade do âmbito educacional, a necessidade de mediar um processo de aprendizagem voltado para a formação integral de um sujeito de pensamento fragmentado, acrítico, alienado das questões políticas e socioculturais, incluindo a famigerada distopia que tem sido a história da escola sem homofobia, que tem se tornado o pesadelo de muitos que conquistaram o Diploma de Pedagogia, isso especificamente porque não são pedagogos, apenas tem diplomas.

Está claro que essa tarefa extrapola os muros escolares.

DESABAFO E POLÍTICA

Eu ia anular meu voto. Mas comecei a pensar que prefiro ser livre para protestar, colocar na cadeia aqueles que forem corruptos, e ter direito de acreditar na democracia e no poder da justiça, ainda que desacreditada.

Não estou disposto a apostar na sorte se vamos ter alguém que será contra tudo o que vem falando, ou se será um ditador confesso, daqueles que mandam bater, matar e pendurar no pau de arara todos aqueles que quiserem falar contra o seu governo.

Não quero ter a dúvida se vamos ter um governo que após ser empossado, seja capaz de expulsar todo o judiciário e o legislativo à bala, dos seus postos, e que se implante uma ditadura daquelas que só se vê em filmes americanos.

Não quero arriscar, se teremos isso, ou aquele mundo maravilhoso que vemos nos folhetinhos das religiões mais delirantes em que os leões estão junto com as crianças.

O risco da falta de liberdade me assusta. Aprendi ser livre, lutamos por anos, para conquistar isso e por isso quero ter a certeza de que vou votar em alguém que não seria contra o processo democrático da defesa e permita as garantias fundamentais previstos em nossa Carta Magna.

Odeio o PT por ter frustrado tanta gente e, assim ter criado esse candidato que está aí, contudo, eu odeio mais o Bolsonaro por ter me feito escolher o PT para votar.

Odeio ter que olhar para a polícia e não acreditar nela, odeio ter medo de sair de casa à noite, por não saber se os piores são os bandidos ou a polícia que usa farda e tem armas na mão, por nunca saber se encontrarei os mocinhos nos becos.

Odeio ter pegado ranço por esta “raça eleita” chamada de cristãos, que diz amar a Jesus, mas despreza tudo o que Ele ensinou, dando ouvidos à voz de um homem desequilibrado que não consegue manter um diálogo decente sem promover ódio, e que me causa ojeriza.

Odeio ter acreditado que tudo iria mudar, quando o Brasil destituísse uma presidente eleita para um novo recomeço, e me odeio ainda mais porque embora soubesse que quando ela saísse assumiria outro partido incapaz de colocar um candidato que fosse concordar com os anseios da população, o que resultou nesta eleição tosca, medíocre e tão mal estruturada politicamente.

Sinto ranço por terem me feito ter vergonha de dizer que sou brasileiro, e morro de vergonha em ver por ai pessoas de outros países, lendo frases traduzidas como: "Sírios e imigrantes são a escória do mundo", ou então as afirmações do tipo "prefiro um filho morto que gay” e a grande chacota que foi uma das primeiras falando com uma mulher ainda nas dependências do Congresso "não te estupro porque você não merece... vagabunda" – além daquela máxima do “quando um filho ficar assim, meio gayzinho, dá um couro que ele vira homem”!

Odeio este cara por ter feito o povo seguir um senso comum, de que tudo se resolve à base da bala, e odeio mais ainda o Brasil por estar acreditando que ele, com sua bala vai lhe proteger da escória, o que é uma pena, pois o egoísmo de acreditar que vai ser o protegido irá coloca-los à frente da mesma bala, para morrer mais tarde.

Comecei a ter cisma do nosso hino nacional, justo eu que sempre me emocionei ao ouvir a sua letra. Sempre fiz posição de respeito quando o escuto. Eu odeio este candidato pelo fato de ele me fazer sentir isso. Eu não acredito no que ele representa, e fico triste demais em saber que tem pessoas considero amigos que estão engajados na luta por este cara, e em seu nome irá cometer a atrocidade do seu voto, e que não importa o que eu diga, o senso comum e a rasa concepção de pesquisa lhes colocaram nesta posição.

Nunca fui petista, e nunca votei no PT, não tenho esse negócio de esquerda e direita, e acho que os extremos são burros, e aqui estou eu, votando em alguém simplesmente por não concordar com uma ideia de alguém.

Estou triste por ter que votar assim, e por ter que votar por acreditar em mim mesmo, não porque eu vá mudar o mundo, mas porque eu quero acreditar, porque me consola.

Em um mundo que todo mundo morre de medo de morrer, as pessoas não pensam duas vezes em matar, e não estou falando de matar no sentido lato, estou falando das minorias, dos homossexuais odiados em casa, primeiro pelos pais e famílias, depois pelas pessoas de modo geral e agora pelo candidato à presidência, que está colocando um país contra eles.

Estou preocupado com as mulheres, que terão salários menores, menos oportunidades. E ainda me preocupo com os jovens que além de estarem sendo tratados como massa de manobra, serão condicionados ao mesmo ódio do seu mentor.

Este desabafo? É para dizer ao mundo, que prefiro chorar uma possível derrota a passar pela vergonha de não ter lutado pelo que acredito, e ter dado vez ao que mais odeio: a hipocrisia.


Diadema, 27 de setembro de 2018.

O Brasão dos Sátiros