Nos últimos anos, erroneamente me fiz acreditar que meu coração fosse um poço gélido, um buraco profundo sem a menor capacidade de voltar a sentir o calor humano, ou a essência de voltar a suspirar por alguém.
Hoje voltei a descobrir que estava errado. Me redescobri, reinventei.
Meu coração ainda que tenramente voltou a suspirar, voltou a desenterrar o sentimento mais belo e mais puro qual flor do algodão no cerrado inocente e branda.
Me tornei em fração de segundos, um misto de pequeno e grande, ávido e manso, louco e são.
Olhando para os seus olhos e tudo o que me dizia, levou-me a refletir um passado já vivenciado, como que em um dado momento quisera reviver.
E entre uma palavra e outra, lágrimas rolaram do seu rosto. Analisando o sal que lhe correra pela face, pude sentir novamente, e magicamente a alegria do conforto, e a beleza da experiência. Pude confortar a sua dor, respeitar seus sentimentos e fazer parte do seu presente.
Pude mostrar a beleza da sinceridade e sentir o frio da pureza que tanto dói quanto a solidão.
Hoje reelaborando o que houve acho até engraçado tudo o que aconteceu: Nos vimos, nos falamos, e depois nos separamos, para depois nos encontrarmos prontos e amparados por um sentimento mais puro e inocente.
O sentimento que conforta e desola, o sentimento que ajunta e separa, o que ainda não pode ser amor, mas que neste momento, se denomina simplesmente “sentimento”, e o que eu voltei a sentir.
"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentoso ou até mesmo bonito, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O hinduísmo existe há mais ou menos 5 mil anos, as religiões da Mesopotâmia, da Grécia, do Egito são politeístas existem há mais tempo que...
-
Uma vez que a filmagem de alunos em sala de aula, ou no ambiente escolar é caracterizada ilegal, de igual modo, é possível afirmar que a fil...
Nenhum comentário:
Postar um comentário